CONVITE – Lançamento do livro

MAKING OFF – Lançamento de Livro

Escolhemos o domingo, 19 de dezembro, para o lançamento do novo livro “FORVID-19  Pandemia no Formigueiro”. Numa tarde, juntos, faremos uma linda festa de livros!

Escolhemos como local a Creche Municipal CMEI porque essa instituição de Ensino homenageia, como patrono, meu avô “Alvim Corrêa de Faria”.

Escolhemos lançar o livro junto às famílias de minha comunidade, Santa Bárbara do Leste, onde nasci, cresci, estudei e onde, desde cedo, convivo e trabalho.

Quis o destino que eu regressasse à cidade natal depois de anos descobrindo outros lugares e que a redescobrisse em completa expansão física e humana. Todo crescimento é louvável! Nossos munícipes estão de parabéns!

Em 2018 apresentamos à comunidade escolar os livros “Os Galos Gémeos de Barcelos” (de 2011), “A Menina do Adeus” (2015) e “Dona Célia? Quem é ela?” (2017) na Escola Estadual “Monsenhor Rocha” e, em 2019, na Escola Municipal “Marlon dos Reis Lopes”. A receptividade junto aos pais, professores e alunos foi tão calorosa ao ponto de encorajar-me a realizar esse lançamento junto ao mesmo público que acolheu a apresentação de meu trabalho com grande atenção e respeito.

O tema do novo livro não poderia ser mais atual: a COVID-19, mas repensada de forma positiva!

Convivendo na roça diariamente ‘eu-menino’, pés descalços, brincava com as plantas e os insetos, daí a paixão pelas flores e, em especial, pelas borboletas. A FORMIGA, personagem central do novo livro estava no time dos insetos temidos pela meninada: abelhas e marimbondos de várias espécies, taturanas, lacraias, dentre outros. Era preciso desmistificar!

Em quarentena na roça descobri um formigueiro ao lado de minha janela, entre as roseiras de minha mãe, Estelina. Em várias tardes assisti meu pai, Nivaldo, preparando a “ceia das formigas”, ou seja, um pires com formicida. _ Vai matar as coitadinhas! Ou ficávamos as ROSAS, ou as SAÚVAS, pensávamos.

Da luta pela sobrevivência humana com a chegada da desconhecida doença, a COVID-19 e da luta das formigas pela sobrevivência, indiferentes a doenças e pandemias, nasceu a inusitada trama do livro.

Depois que apareceram formigas “gripadas” decretaram PANDEMIA NO FORMIGUEIRO. E agora? Quem poderia salvar as formiguinhas da completa extinção? Em um texto complexo, embora seja destinado ao público infantojuvenil, que considero muito esperto, ainda mais lidando, agora, com a tecnologia avançada, mas com anseios de que seja lido por pessoas dos oito aos 80 anos, procurei retratar a realidade mundial e brasileira no enfrentamento da pandemia ora instalada.

FORVID-19 Pandemia no Formigueiro é um livro feito durante meses e por uma grande equipe de revisores de conteúdo: Hélio Amaral, Daniel Dornelas, Luciana Carli, Marina Fidelis, Maicon Douglas e Nina Carli. Sugiro que deva ser lido e relido.

Nosso livro pode ser classificado como um livro paradidático, um auxiliar na Educação: ele explora a Língua Portuguesa e conta com a primorosa revisão final de Cátia Pereira Simões de Sena, dá dicas de Língua Inglesa, cita a Matemática, História, Geografia, as Ciências da Natureza, a Biologia e Física, Artes e Música… Enfim, o professor antenado que souber explorar esse novo livro terá um aliado nas aulas, seja ele de que disciplina for!

Quem gosta de LER pelo prazer da leitura encontra no texto uma mesa farta! O conteúdo desse banquete literário pode ser degustado do aperitivo, passando da entrada à sobremesa e se deliciando com um cardápio de novas palavras, todas explicadas em notas de rodapé.

As ilustrações das personagens são um atrativo a mais! Como nossas formiguinhas ficaram fofas… Ops! É preciso dizer: delgadas! As artes foram criadas pelo designer Wellington Elízio da Silva e a diagramação das páginas, realizadas pela equipe da Editora Caratinga, contando com ideias do Steferson S. Magno e Roberto Mansur Azevedo trazem um quê de inesperado: só surpresas! Tudo isso sem falar do cuidado gráfico de Célio de Sena!

Por fim, FORVID-19 Pandemia no Formigueiro é um livro de homenagens, não só para os profissionais que estão à frente na batalha contra o vírus da COVID-19, como para as milhares de vítimas, famosas personalidades, pessoas conhecidas na vizinhança, ou anônimas, espalhadas pelo Globo.  

Esse livro tem pretensões mil: refúgio, acalento, distração, abstração, contemplação, estudos, evasão, passatempo… Cada leitor vai viajar por um caminho, vai lembrar-se de pessoas e de situações particulares, podendo seguir novas rotas ou deixar-se guiar, simplesmente, pela suave correição das formigas! E que siga SEMPRE FELIZ você, o nosso leitor! Este é o nosso desejo maior!

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A Quinta Estação

A “Estação das Dores” que infelizmente vem de tempos em tempos

Ivanir Faria

Estão delimitadas, durante os 365 dias do ano, quatro estações: Primavera, Verão, Outono e Inverno, mas de tempos em tempos uma nova “estação” abarca todas as quatro, não interferindo no clima, mas diretamente no comportamento humano causando doenças e morte: a estação da Pandemia.

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Definida pela Medicina como enfermidade epidêmica amplamente disseminada, o primeiro registo de uma temida doença pandêmica foi batizada de “Praga de Atenas”, que apareceu no período de 429-426 a. C. e teve lugar na Grécia dizimando de 75.000 a 100.000 vidas.O mal desconhecido possivelmente pode ter sido o que hoje a Medicina conhece como tifo, febre tifoide ou febre hemorrágica viral.

A segunda Pandemia, a “Praga Antonina”, ocorreu no período de  165-180, com sintomas semelhantes aos da Varíola, percorreu mais caminhos, atingindo a Europa, Ásia Ocidental, Norte da África , claro, ceifando mais vidas, cerca de 5 milhões (30% da população em algumas áreas).

Damos um grande salto no tempo, mas sem deixar de registrar o total de pelo menos 500 milhões de mortes em 11 pandemias no século XV e anterior, 30 nos séculos XVI e XVII, 35 no século XVIII, 60 no século XIX, 30 no século XX e 63 pandemias no século XXI, contando a circulação do novo coronavírus que causa a doença atual, a COVID-19.

Por que chamar uma pandemia de “estação”?

Da mesma forma que as estações (períodos) climáticas interferem (positiva e negativamente) no comportamento humano, podem interferir no comportamento da Natureza, causar desastres naturais como seca, inundações, frio ou calor exagerados, incêndios e outros tantos tipos de fenômenos que causam dor e morte à população humana e animal.

O contraste das estações do ano é notável. Quem nunca contemplou os campos floridos na Primavera, regozijou ao calor do Sol no Verão, à calmaria do outono, época de colheita, e ao aconchego do Inverno? Mas em se tratando da “Estação Pandemia”, só contabilizamos o medo, a pequenez do homem diante do vírus desconhecido, da impotência perante a invisibilidade do inimigo que já chega agindo, espalhando terror em todos os cantos da Terra.

Voltado ao significado da palavra “estação”, algo cíclico, que chega e vai embora temos novo consolo. As pandemias são vencidas! Mesmo que depois de deixar rastros de destruição as vacinas e o tratamento tornam-se novas armas no combate ao novo vírus. Ainda bem que assim é.

Em finais de 2019 esse novo surto de pneumonia – a Covid-19 – com consequências de doença respiratória aguda foi identificado na China continental e se espalhou levando a óbito mais de 800.000 pessoas. Pelo menos 30 vacinas estão sendo estudadas e testadas. A corrida contra o tempo nunca foi tão “corrida”. A esperança é crescente em toda população mundial. Nunca antes uma doença foi tão divulgada, prevenida e lamentada. Nunca antes o encerramento de um ciclo, de uma triste “estação” foi tão desejada por bilhões de pessoas!

 

 

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A origem da expressão “Agora a Inês é morta!”

Morre uma (póstuma) rainha, nasce uma famosa expressão

Você provavelmente já ouviu – ou pronunciou a expressão “agora a Inês é morta!”, querendo dizer “agora é tarde demais!”, ou fazendo alusão a uma tragédia.

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Pois bem!  A chamada Inês de Castro (nascida no Reino da Galiza, provavelmente em 1320, ou 1325  e assassinada em Coimbra, em 7 de janeiro de 1355). Ela é a tal Inês da expressão popular.

Foi Inês de Castro uma nobre galega, rainha póstuma de Portugal, amada pelo futuro rei D. Pedro I de Portugal, de quem teve quatro filhos. Foi executada por ordem do pai deste, o rei D. Afonso IV.

Em detalhes, uma longa história

O casamento do Infante Pedro I de Portugal, herdeiro do trono português, foi com D. Constança Manuel, filha de D. João Manuel de Castela e teve lugar na Sé de Lisboa em 24 de Agosto de 1339.

Todavia, seria por uma das aias de D. Constança, chamada D. Inês de Castro, que D. Pedro viria a apaixonar-se. Este romance notório começou a ser comentado e a ser mal aceito, mais pela corte, que temia a influência castelhana sobre o infante Pedro, que pelo povo e os amantes passaram a encontrar-se às escondidas na antiga Vila do Jarmelo na Guarda.

Em desacordo com as atitudes do filho e para demonstrar moralidade em seu reinado, em 1344, o rei mandou exilar D. Inês no castelo de Albuquerque, na fronteira castelhana, onde tinha sido criada por sua tia, D. Teresa, mas nem a distância apagou o amor entre Pedro e Inês, que se correspondiam com frequência.

Em Outubro do ano seguinte D. Constança morreu ao dar à luz o futuro rei, D. Fernando I de Portugal. Viúvo, D. Pedro, contra a vontade do pai, mandou D. Inês regressar do exílio e uniu-se a ela, provocando algum escândalo na corte e desgosto para El-Rei, seu pai. Começou então uma desavença entre o rei e o infante.

D. Afonso IV tentou remediar a situação propondo novo casamento a seu filho com uma dama de sangue real, mas D. Pedro rejeitou este projeto, alegando que sentia ainda muito a perda de sua mulher, D. Constança, e que não conseguia ainda pensar num novo casamento. No entanto, D. Inês foi tendo filhos de D. Pedro: Afonso em 1346 (que morreu pouco depois de nascer), João em 1349, Dinis em 1354 e Beatriz em 1347. O nascimento destes veio agudizar a situação porque, durante o reinado de D. Dinis, o seu filho e herdeiro D. Afonso IV sentira-se em risco de ser preterido na sucessão ao trono por um dos filhos bastardos do seu pai. Agora circulavam boatos de que os Castros conspiravam para assassinar o infante D. Fernando, legítimo herdeiro de D. Pedro, para o trono português passar para o filho mais velho de D. Inês de Castro. Não passavam de boatos plantados pelos fidalgos da corte portuguesa, uma vez que D. Fernando I assumiu o trono, como previamente esperado.

Havia boatos de que o Príncipe se tinha casado secretamente com D. Inês, fato confirmado por D. Pedro I na famosa Declaração de Cantanhede. Na Família Real um incidente deste tipo assumia graves implicações políticas. Sentindo-se ameaçados pelos irmãos Castro, os fidalgos da corte portuguesa pressionavam o rei D. Afonso IV para afastar esta influência do seu herdeiro. O rei D. Afonso IV decidiu que a melhor solução seria matar a dama galega. Na tentativa de saber a verdade, o Rei ordenou a dois conselheiros seus que dissessem a D. Pedro que ele se podia casar livremente com D. Inês se assim o pretendesse. D. Pedro percebeu que se tratava de uma cilada e respondeu que não pensava casar-se nunca com D. Inês.

A 7 de Janeiro de 1355, houve uma denúncia por parte de um dos carrascos, que era habitante da Vila do Jarmelo, alegando que se encontravam às escondidas. O rei, aproveitando a ausência de D. Pedro, foi com Pero Coelho, Álvaro Gonçalves, Diogo Lopes Pacheco e outros para executarem Inês de Castro em Santa Clara, conforme fora decidido em conselho. Segundo a lenda, as lágrimas derramadas no rio Mondego pela morte de Inês teriam criado a Fonte das Lágrimas da Quinta das Lágrimas, e algumas algas avermelhadas que ali crescem seriam o seu sangue derramado.

A morte de D. Inês provocou a revolta de D. Pedro contra D. Afonso IV. Após meses de conflito, a Rainha D. Beatriz conseguiu intervir e fez selar a paz, em Agosto de 1355.

Mas antiga e tão atual história de Inês, vivida nos pelo menos 30 anos de sua existência, não é somente contada na História de Portugal, mas também em pelo menos uma dúzia de obras literárias portuguesas, de 1516 a 2009. Nelas aparece a personagem não fictícia, talvez como outras homenagens póstumas daquela que morreu por amar.

  1. Inês na Literatura

 

A combinação de história e lenda deste trágico amor nunca deixou de apaixonar o imaginário popular dos portugueses e dos europeus ao longo dos tempos, de 1516 a 2009:

A primeira aparição dos amores de D. Inês na literatura dá-se com as Trovas à Morte de Inês de Castro, de Garcia de Resende, no Cancioneiro Geral de 1516;

A tragédia foi também representada entre o povo, com o teatro de cordel;

Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, constituíram a maior influência na lenda, com o episódio da “linda Inês” nas estrofes 120 a 135 do Canto III;

118 (…)

 

Que depois de ser morta foi Rainha.

 

130 (…)

 

Contra uma dama, ó peitos carniceiros,

Feros vos amostrais, e cavaleiros?

 

134

 

Assim como a bonina, que cortada

Antes do tempo foi, cândida e bela,

Sendo das mãos lascivas maltratada

Da menina que a trouxe na capela,

O cheiro traz perdido e a cor murchada:

Tal está morta a pálida donzela,

Secas do rosto as rosas, e perdida

A branca e viva cor, co’a doce vida.

— Luís de Camões, Os Lusíadas (1572), Canto III

 

A tragédia A Castro (1587), a primeira tragédia clássica portuguesa, de António Ferreira, foi baseada na sua vida;

A Coroação de Inês de Castro em 1361 (c. 1849), por Pierre-Charles Comte.

Bocage dedicou-lhe uma cantata;

O neoclássico João Batista Gomes Júnior (1775?-1803) é o autor da tragédia em cinco atos A Nova Castro.

Foi com o Romantismo em Portugal que aumentou o interesse pelos factos históricos associados ao episódio; Alexandre Herculano e Oliveira Martins, entre outros, procuraram investigar, com algum rigor, as pessoas e factos históricos;

Os amores de D. Inês popularizaram-se na literatura erudita, entre outros com os árcades Manuel de Figueiredo e Reis Quita;

Em 1986 Agustina Bessa-Luís (1922-2019) publicou as Adivinhas de Pedro e Inês;

Outros autores, tais como Luís Rosa e João Aguiar, publicaram livros sobre a trágica vida de Inês de Castro (O Amor infinito de Pedro e Inês e Inês de Portugal, respectivamente).

Em 2009 é publicado o livro A história de Inês de Castro pela Letras e Coisas, no Porto – da autoria de Ângelo da Silva, parte de um projeto multidisciplinar que envolve texto, música e pintura.

Em 2009 João Rasteiro publica o poemário “Pedro e Inês ou As Madrugadas Esculpidas” onde canta esse infinito e imortal amor que floresceu eternamente junto às claras águas do Mondego.

Artigo editado com informações de http://www.wikipedia.com

 

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Qual é a sua Cor Preferida?

De onde vieram as cores? Descubra por que elas existem!

De onde vieram as cores? Ora! Do mesmo “caos” que tudo criou no Universo! Sim, desculpe começar o texto dando esse “spoiler” – palavra tão em voga que eu estava doido para estrear.

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Agora, depois do susto, vou nos próximos parágrafos tentar prender a sua atenção e argumentar. Ah! No final desse texto há uma revelação bombástica (mas não vale saltar para ler o final, combinado?)!

Bem, eu sou apaixonado pelas cores e creio que você e todo ser humano também deva ser. Imagine o mundo sem cor, que triste seria? Mesmo se ele fosse em tons de cinza, já seria em cores. Mesmo se fosse uma escuridão total, ainda teria cor, mesmo que sem a luz nos fosse impossível a enxergar.

Eu descobri as cores nas flores, nas folhagens, em seus diversos tons e matizes. Mas quando olhei para o céu e descobri o azul salpicado de nuvens brancas! Por isso a minha cor preferida é o azul (céu, claro, azul puro). Sei que você também tem a sua cor preferida (comente aí embaixo qual é e o porquê da escolha…) mas eu descobri que muito mais que essa cor, eu sou encantado com a combinação de cores. Observe também: há tempos na moda reinavam a cor chocolate com o creme (visão remete ao paladar), na verdade marrom com amarelo bem clarinho. Combinação perfeita. Na temporada seguinte lançaram o marinho com o pérola (visão remete ao tato), na verdade azul escuro com branco amarelado, ou off white para “ingleizar” e ficar mais fashion!

Buscando descobrir mais, há tempos, lá na década de 1980, li que as cores da Moda não eram determinadas pela Arte, pelo seu significado, mas sim pelo poder do Capitalismo. Conheça a lógica: quando as empresas produtoras de pigmentos têm em estoque uma grande quantidade de corantes na gama do amarelo, por exemplo, elas se reúnem com os papas da Moda e juntos determinam tal cor como tendência da próxima estação. Muitas das vezes “elegem” mais de uma cor, mas, claro, conforme o estoque de matéria-prima. Passada a estação e o correr da tinta, elegem outra cor, e outras, e assim por diante segue o ciclo da cor na Moda, não só do vestuário, mas também da decoração, da indústria automobilística e outras.

Não podemos esquecer das cores que não gostamos. Dizem que Roberto Carlos não gosta de marrom, que em Portugal é chamada de “castanho”, ao passo que o vermelho é chamado de “encarnado”.

Agora a revelação prometida, a cereja no topo do bolo: eu sou daltônico!

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Não caia no Conto do Vigário!

Conheça duas possíveis origens da expressão “Conto do Vigário”

Antes de descobrir mais sobre a famosa expressão “Conto do Vigário” eu pensava que ela pudesse se referir ao conto = dinheiro, e não ao conto =  narrativa que cria um universo de seres, de fantasia ou acontecimentos.

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A primeira explicação tem raízes em Minas Gerais:

Aconteceu no século XVIII em Vila Rica, após o clímax das explorações paulistas,  estando já descoberto o “ouro preto” que deu o novo nome à cidade. O vigário da paróquia de Pilar e o da Conceição queriam ostentar a mesma imagem de Nossa Senhora em seu altar-mor, mas diante de tal impasse, o que fazer?

Uma solução “fácil” foi sugerida por um dos vigários. Ele propôs que amarrassem a santa no arreio de um burro que pastava ali por perto e que o colocasse na rua entre as duas igrejas. Assim, para aquela igreja que o burro tomasse direção ficaria nela a imagem. Mas de quem era aquele burro? Ah! O animal era do vigário da igreja de Pilar, o mesmo que havia sugerido aquela solução, então não deu outra! O burro, já acostumado a fazer aquele mesmo caminho, rumou para a igreja do Pilar deixando satisfeito o vigário (vigarista!) com a imagem.

Outra explicação para a expressão, deveu-se a um fato interessante – e corriqueiro! – mas que aconteceu anos mais tarde, já no século XIX, em Portugal. Alguns malandros tinham criado um golpe – como hoje, sempre os golpes! Eles chegavam às cidades desconhecidas e se apresentavam como emissários do vigário. Precisa credibilidade maior para um desconhecido que o aval de um sacerdote, o representante de Deus na Terra? Funcionava assim: eles transportavam uma grande quantia de dinheiro numa mala que estava bem pesada, mas precisariam guardá-la em local seguro, livrando-se do peso, para continuar viajando. Diziam que, como garantia, era necessário que o guardador lhes dessem alguma quantia em dinheiro para viajarem tranquilos. Assim conseguiam os golpistas tirar facilmente dinheiro dos espertos/inocentes que cresciam os olhos na mala.

Essa segunda explicação está mais para justificar o aparecimento do atual golpe no qual os bandidos vendem um bilhete premiado, ou aquele no qual sugerem depositar soma vultuosa na futura conta do ganhador de um prêmio, sendo que antes o sortudo tenha que depositar uma caução para efetivar a abertura dessa sua nova conta (na verdade, a do golpista!).

Seja como for, não é de hoje que há golpistas em circulação. “O homem é o lobo do homem!”, proferiu tão bem Thomas Hobbes.

Fonte de pesquisa para desenvolver o meu texto:

ESCOLA, Equipe Brasil. “Conto do Vigário”; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/conto-do-vigario.htm. Acesso em 28 de junho de 2020.

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“Descob-ler” Paulo Leminski na pandemia

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Quem não “descob-leu” Leminski, ainda não leu nada!
Antes de tudo, ou de nada, Paulo Leminski foi (é!) um visionário. Tudo que eu puder escrever aqui sobre sua obra é nada, se você não ler mais, não pesquisar nos textos o verdadeiro Paulo. O eu-poético deixado em textos é o próprio Leminski . Leia!
Nessas áreas do “inutensílio”
há vida além da tirania do lucro e da utilidade.
Ao brincar e jogar… estamos salvos, livres e de volta.
Para o zen, é na própria vida cotidiana que está o segredo.
É preciso resgatar a grandeza infinita dos gestos simples e “elementares”.
Cuidar da vida, curtir a minúcia, lavar a própria roupa, a louça, arrumar a casa, fazer sua comida, tomar banho como quem realiza um ato sacro, recuperar o prazer da prática dos atos primários.
Dá trabalho!
Mas pra brilhar, as estrelas têm que arder até seu glorioso fim.
(Leminski)
Biografia: Paulo Leminski Filho (Curitiba, 24 de agosto de 1944 — Curitiba, 7 de junho de 1989) foi um escritor, poeta, crítico literário, tradutor e professor brasileiro. Tinha uma poesia marcante, pois inventou um jeito próprio de escrever, com trocadilhos, brincadeiras com ditados populares e influência do haicai, além de abusar de gírias e palavrões, tudo de forma bastante instigante.
Sob a influência da cultura japonesa, mais precisamente da forma do haicai, de Matsuo Basho, que significa “hai = brincadeira, gracejo e kai = harmonia, realização”, há destaque para a concisão e objetividade, com seus textos curtos. Leminski era tão influenciado pela cultura japonesa que, além de ser faixa preta em judô, escreveu uma biografia de Basho. (Wikipédia)
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O fim do self-service e outras mudanças

O fim do self-service e outras mudanças pós-pandemia

Reportagem de hoje do G1 anuncia o fim do self-service. Mudanças se avolumam na nova era de pandemia do coronavírus. Muita coisa “impensável” deve mudar!

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Quando eu era menino a garotada se aglomerava na rua brincando com os filhos da dona Raimunda. As meninas, em roda, cantando, giravam seguradas na mão da Maria. Os meninos faziam arminha e brincavam de faroeste com o Rogério. Os filhos mais velhos da vizinha já não brincavam. Eram rapazinhos e, com vontade (já saudade?), só espiavam. Enquanto isso a notícia já havia se espalhado: dona Raimunda estava fazendo mingau de milho verde. Eis o motivo da aglomeração!

Depois de pronto e frio o mingau, sentados no chão da varanda, cada criança ganhava o seu prato-feito, com ou sem canela em pó, conforme o gosto. Por cuidados, ali não havia o self-service de mingau.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em 2017, revelou que 70% dos restaurantes do Brasil são do tipo self-service. Existem dois tipos: os que cobram um valor fixo, independente da quantidade servida; e aqueles nos quais o cliente é cobrado de acordo com o peso da comida que foi colocada no prato.

Há relatos de restaurantes por quilo na Europa desde a década de 1960, mas o modelo só se difundiu no Brasil. Poucas pessoas sabem, mas o estabelecimento do tipo “comida a quilo” é uma invenção mineira do belo-horizontino Fred Mata Machado, em 1984, à época com 37 anos. No seu restaurante, “Bartolomeu”,  era “à la carte” ou self-service com preço fixo.  No final da década de 1990, restaurantes de comida por quilo foram também introduzidos em Portugal, por influência brasileira.

Cartilha do novo bê-a-ba para bares e restaurantes

Conheça as principais orientações para o protocolo de reabertura, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) recomenda:

  • Redução da capacidade de público e separação mínima de 1 metro entre as cadeiras ou 2 metros entre as mesas.
  • Distanciamento de 1 metro entre pessoas nas filas de entrada ou para o pagamento
  • Uso de modelo de cardápio plastificado, que possa ser higienizado após o uso, ou de menu em lousas ou nas paredes.
  • Disponibilização de álcool em gel 70% na entrada, caixa e em pontos estratégicos
  • Uso de lixeiras com tampa e pedal, nunca com acionamento manual
  • Higienização de comandas em cartão e das maquininhas de pagamento a cada uso
  • Instalação de barreira de acrílico no caixa
  • Limpeza e higienização de mesas e cadeiras após cada refeição e desinfecção de objetos e superfícies que sejam tocados com frequência
  • Reforço da higienização dos alimentos crus como frutas, legumes e verduras
  • Em restaurantes por quilo, ter funcionários para servir os clientes, equipados com luvas e máscara, ou oferecer luvas de plástico descartáveis
  • No sistema buffet, os alimentos devem ter bloqueio de placas de acrílico ou vidro, com protetores salivares com fechamentos laterais e frontal
  • Oferta de talheres em embalagens individuais
  • Orientar clientes sobre a importância de evitar o compartilhamento de talheres, copos e outros objetos à mesa, como o telefone celular
  • Se a legislação local exigir que os clientes usem máscara ao entrar no estabelecimento, avaliar a possibilidade de oferecer máscaras descartáveis

 

 

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As Quatro Estações: terapia

As Quatro Estações: terapia, mantra, concentração

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Há vários dias adotei AsQuatro Estações (Le quattro stagioni), a obra mais conhecida do compositor Antonio Vivaldi como hino em tempos de necessário afastamento social.

Vivaldi nasceu em Veneza 4 de março de 1678,  onde também faleceu em 28 de julho de 1741. Essa peça musical está entre as peças mais populares da música barroca e entrou em minha vida ainda na infância. Era o comercial do sabonete Vinólea (muitos se lembrarão!) no qual uma linda modelo – uma ninfa em vestido fluido em tons pastel – desfilava em câmera lenta por campos floridos enquanto o trecho icônico da parte A Primavera era solto no ar. Em poucos segundos a agência de propaganda conseguia passar a ideia de limpeza e frescor, mas, sem dúvida, o papel daquela música era fundamental para aguçar mais um dos cinco sentidos: a audição. A visão, claro,  a primeira. Não era hora do paladar, mas o olfato quase era atingido e o tato, que também ficava a desejar era outro quase palpável.

Da infância registrado o som, veio o gosto pelo estilo e, das pesquisas vindouras, da melodia repetida em filmes e em outras peças, a paixão pela música clássica. Trata-se de quatro concertos para violino e orquestra compostos em 1723 e são parte de uma série de doze peças publicadas em Amsterdão, em 1725, intitulada Il cimento dell’armonia e dell’inventione (O julgamento da harmonia e da invenção).

Ao contrário da maioria dos concertos de Vivaldi, As Quatro Estações têm um programa claro: vinham acompanhadas por um soneto ilustrativo impresso na parte do primeiro violino, cada um sobre o tema da respectiva estação. Não se sabe a origem ou autoria desses poemas, mas especula-se que o próprio Vivaldi os tenha escrito.

Hoje, necessidade diária, voltaram as quatro estações aos ouvidos. O Verão arde. O Outono prepara para o tenebroso Inverno, mas de seguida a Primavera prepara outro Verão. O ciclo que se repete. A vida que se renova. Tão certo, tão esperado que fica quase banal.

Tudo passa! Passarão os tempos difíceis. Que passem ao som de boa música, tão boa que evoca o silêncio, a introspecção. Obrigado, Vivaldi!

#FiqueEmCasa

#MáscaraSalva

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Como a doutrina espírita responde sobre a pandemia do novo coronavírus?

Como a doutrina espírita responde sobre a pandemia do novo coronavírus?

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Hoje o “Blogue Ivanir Faria” formulou 5 questões ligadas à pandemia do novo coronavírus e buscou respostas na visão Espírita.  Nossa entrevistada é Maria Catarina da Fonseca, membro do GEDIC – Grupo Espírita Dias da Cruz, de Caratinga – MG.  Maria Fonseca, que é expositora espírita, gentilmente nos forneceu as respostas “colhidas em ‘O Livro dos Espíritos’ e baseadas em orientações em vídeo-palestras de Divaldo Pereira Franco”, ressalta.

Pergunta 1 – Na visão espírita a pandemia pode ser igualada ou considerada como desencarne coletivo?

2 – As pessoas que morrem de Covid-19 estão “programadas” para morrer dessa forma “cruel” que a doença ataca?

3 – Esse tipo de morte é um resgate? A pessoa está passando por isso merecidamente por crimes de vidas passadas ou mesmo expiações e provas?

4 – Na visão espírita A morte em si é uma passagem natural. Como entender a morte provocada por esse quadro clínico de mal terrível que a Covid-19 apresenta?

5- Por fim: qual é a ligação – se há  ligação – desse momento de pandemia mundial e sua relação com a mensagem do livro “Brasil Coração do Mundo Pátria do Evangelho” ?

Confira a resposta às perguntas apresentada em forma de texto que esclarece, orienta e ainda sugere leituras complementares:

Resposta: Sendo Deus amor, a suprema sabedoria e justiça tudo o q sucede é para o nosso bem. Somos espíritos milenários aqui na Terra, transgredindo nesses milênios as leis de Deus de amor ao próximo. Tudo está arquivado no subconsciente: méritos e deméritos.

Gostaria de te indicar para ler no Livro dos Espíritos- Cap. VI – Da lei de destruição – flagelos destruidores. Você tirará ilações importantes da questão 737 de O Livro dos Espíritos. Creio que responderá aos seus questionamentos. Tudo que nos sucede está de acordo com a dor evolução. É para o nosso bem, se olharmos a vida futura. Cem anos aqui na Terra não representa nem o milionésimo de segundo da eternidade

CAPÍTULO VI – DA LEI DE DESTRUIÇÃO

Flagelos destruidores

  1. Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?

“Para fazê-la progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento? Preciso é que se veja o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados. Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam. Essas subversões, porém, são frequentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos.” (744)

O Espírito que desencarnar neste flagelo com a moral equilibrada seguirá para regiões de luz. O que estiver em desequilíbrio moral, será acolhido em regiões de recuperação, por mensageiros do Cristo. Serão internados com carinho em hospitais do plano espiritual.

As leis de Deus são leis de Amor. Tudo que pensamos que é para o mal, resultará num bem.

As revelações do livro “Brasil, Coração do Mundo Pátria do Evangelho” vão se concretizar quando a Terra se tornar planeta de Regeneração. Revela Emmanuel – Chico Xavier em “O Consolador” que no ano 3.000 o planeta será de Regeneração. Começará a regeneração  agora, em 2057. Revelação feita através de Chico Xavier e de Divaldo Franco.

Estamos diante de milênios sem fim. Tudo se concretizará segundo os planos do Cristo de Deus. Tenhamos fé e esperança nas promessas de Jesus, o Governador espiritual da Terra e que vem nos assistindo desde a formação do planeta há 4 bilhões de anos.

Leia também “A Caminho da Luz”- Emmanuel- Chico Xavier. Você compreenderá que através das dores o planeta vem evoluindo, apesar de lentamente, para melhor

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Como será a segunda volta às aulas em 2020?

Como será a segunda volta às aulas em 2020?

Comemora-se hoje, 28 de abril, o Dia Internacional da Educação e minha reflexão do tema é sobre segunda volta às aulas de 2020, que exigirá mudanças no Calendário Escolar e adaptação no currículo devido à pandemia do novo coronavírus.

Ivanir Corrêa de Faria

boy in brown hoodie carrying red backpack while walking on dirt road near tall trees

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Se o Brasil “importar” modelos de volta às aulas após o ápice da pandemia do novo Coronavírus, profissionais da Educação e alunos deverão usar máscaras e isso exigirá, de todos, um aprendizado. Sem dúvidas, será um desafio para educadores e, claro, para os estudantes.

boy in blue long sleeve shirt wearing face mask

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Sem data prevista para o retorno às aulas, reorganizar é a palavra de ordem para o Calendário Escolar 2020. Isso exigirá muitas mudanças. A principal delas é a flexibilização na quantidade dos dias letivos, devido à suspensão das aulas, sem prejudicar a quantidade da carga horária mínima exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que determina: “a carga horária mínima anual de oitocentas horas para o ensino fundamental e para o ensino médio”.

Já o Currículo Escolar 2020 pode – e deve! – tirar vantagens do tema mais que atual, a pandemia, para “educar”. Mas como isso pode ser feito? É óbvio que nos primeiros dias de volta às aulas o assunto será a pandemia, o coronavírus, a Covid-19 e é possível explorar o tema em vários conteúdos. Vejamos:

Os professores de Língua Portuguesa podem começar, por exemplo, explorando a etimologia dos neologismos: certamente os estudantes foram pegos de surpresa ouvindo novas palavras: pandemia, coronavírus, Covid-19. De onde vem todas essas palavras? Esse novo vocabulário pode ser explorado de diversas maneiras em exercícios de interpretação de texto e redações, dentre outros.

Na Matemática os números de casos, a proporção de habitantes x infectados, os gráficos ascendentes e descendentes da doença em diversos países. Como a doença trouxe lucro e prejuízo a diversos setores da Economia. Quais foram os mais afetados e quais sobressaíram? Como reagiu a população com o comércio fechado? Quais os números da produção, do escoamento e estoque, além da perda de produtos agrícolas perecíveis. E como entender a questão dos preços, desde a baixa o petróleo até à alta do Dólar e do Euro. Vale também o estudo dos gráficos da queda e alta da Bolsa de Valores.

A Geografia é uma das matérias na qual os professores poderão explorar a fundo as “correntes” e as “rotas” do vírus desde o China, passando pela Itália, Espanha, Estados Unidos e ganhando o resto do globo. Os mais ousados, em parceria com os alunos, poderão criar um “novo mapa-múndi do coronavírus”.

As aulas de História Contemporânea terão o imediatismo como norte. Quanta coisa mudou e que, em poucos dias, passou para a História da Humanidade? Nessas aulas os professores terão a chance de demonstrar que todos somos e fazemos parte da História locar, nacional e mundial. Eles poderão ser levados e descobrir por meio de reportagens como os líderes políticos e religiosos, autoridades da Saúde e outras instituições, como a ONU (Organização das Nações Unidas) podem mudar drasticamente os rumos da História. No cenário nacional os estudantes poderão estudar as notícias políticas em confronto com as questões sanitárias.

As aulas de Química e Ciências poderão apresentar as velhas-novas  fórmulas que se juntaram para virar “armas” contra o novo vírus. Como o H20 (água) + a fórmula alcalina do sabão danificam o vírus? E o poder do álcool em gel? Como ele atua? Da cana-de-açúcar ao álcool em gel, como se dá a transformação da matéria? Inúmeros estudos de casos e experiências em laboratório poderão ser explorados dentro e fora de sala de aula.

Para aqueles que já estudam a Ciência da Informação os estudos podem questionar do importante papel da Internet em dias de afastamento social, de isolamento e quarentena, sobre o poder criativo de todos com a Educação a Distância, seja em cursos online, seja para diversão e interação virtual de forma segura.

E nas aulas de Artes? Um mundo invisível pode ganhar ares de algo palpável, pois o vírus já ganhou até a versão 3D. Quando vi a ilustração do coronavírus pensei: “Já vi este desenho antes! E lembrei: “Parece o planeta de ‘O Pequeno Príncipe'”. Para todo desenhista, transformar algo quase invisível para o alcance dos olhos é um desafio e não será diferente para os pequeninos com seus lápis de cor, aquarelas e guache. Está lançado, então, este desafio!

Sem dúvidas, a segunda volta às aulas de 2020 poderá ser um momento ímpar na Educação de nossos estudantes. Acredito que é hora de pensar nessas novas possibilidades de explorar o tema e até amenizar os efeitos negativos, transformando a pandemia em assunto para crescimento, para mais aproximação entre professores e alunos, entre a escola e a família e a sociedade.

*Este artigo reflete a opinião do autor  está aberto a opinões. Deixe a sua sugestão nos comentários!

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